terça-feira, 1 de junho de 2010

Companheiros de Emaús...

 
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Um movimento ao serviço dos marginalizados.

O que é Emaús? Como nasceu? Como funciona? O que são os Companheiros de Emaús? Que fazem? Onde vivem? Qual é o sentido da sua vida? Perspectivas para o futuro? Qual é a sua expansão no mundo?
A estas e outras perguntas responde na presente obra o padre Henri Le Boursicaud, também Companheiro de Emaús há muitos anos, que é prefaciada pelo fundador do Movimento, Abbé Pierre.
A apresentação da edição portuguesa em 1998 coube a D.Manuel Silva Martins, então Bispo de Setúbal que já nessa altura escrevia "que Portugal encontre e descubra e viva Emaús, já que tantos portugueses, com a perda de trabalho, da casa e do pão de cada dia, perderam também as razões de viver."
Prenúncios de quem percebeu sempre a pobreza?

O Abbé Pierre e Eu...

 
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Esta obra não é uma biografia erudita do Abbé Pierre, mas antes um retrato que procura, através de recordações e relatos de vizinhança, extrair as linhas-mestras da vida e da espiritualidade do fundador de Emaús.
Como diria Grégoire Haddad, ex-Arcebispo de Beirute na Apresentação do livro, este lê-se como um "romance", mas é mais que um romance, mais que umas "Memórias" que a memória conservou. São palavras de uma testemunha que conviveu com outra testemunha. É como a "reflexão" dum espelho noutro espelho, que multiplica a imagem e a "reflexão", nos dois sentidos da palavra: no físico e no psíquico.
Encontro um sabor muito especial nesta reflexão em segundo grau. Frases já lidas ou ouvidas em conferências ou conversas adquiriram, na sua pluma, uma espécie de sentido novo.
Por exemplo: "Não, não é verdade que o verdadeiro caminho é o que não leva a lado nenhum."
"Um farol sem luz...é um perigo para a humanidade".
Henri Le Boursicaud mostra nesta obra o seu lado insubmisso que fez notar nas relações de vizinhança com Abbé Pierre: "Apesar duma educação, duma vida muito diferente, ambos temos um coração suficientemente aberto, se não para nos entendermos, pelo menos para trabalharmos pelos mais infelizes do que nós".
Como escreveria o cardeal François Marty no Prefácio da obra: "A Providência conduziu o padre Le Boursicaud pelos caminhos de Emaús. Durante de anos percorreu o caminho do Abbé Pierre,melhor, ao lado do Abbé Pierre, com os pobres. Viver com os marginais, entrar no seu pensamento e no seu coração e, acima de tudo, amá-los, foi esse o sentido desse percurso comum."
Um livro em linguagem aberta que nos permite conhecer melhor percursos de vida de dois mensageiros da partilha.